O divórcio consensual ocorre quando ambas as partes concordam com a separação e os termos da partilha de bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia, podendo ser feito em cartório (se não houver filhos menores ou incapazes) ou na Justiça.
O divórcio litigioso acontece quando há discordância entre as partes sobre qualquer aspecto da separação, sendo necessário um processo judicial para que um juiz decida.

Sim. O divórcio pode ser feito primeiro, e a partilha de bens pode ser resolvida em outro momento. Isso é chamado de divórcio sem partilha e pode ser útil para evitar atrasos na separação, principalmente se houver discordâncias sobre os bens.

Não necessariamente. A guarda compartilhada é a regra, pois busca garantir a participação ativa de ambos os pais na criação dos filhos. No entanto, em casos excepcionais, como risco para a criança, pode ser concedida a guarda unilateral para um dos genitores.

Se um dos pais impedir a convivência ou descumprir o acordo, a outra parte pode pedir a intervenção judicial para garantir o direito da criança. Em casos graves, o responsável pelo descumprimento pode sofrer penalidades, como multa e até revisão da guarda.

A pensão normalmente é devida até os 18 anos, mas pode se estender se o filho estiver cursando ensino superior ou técnico, desde que comprove a necessidade.

Sim. O dever de pagar a pensão não desaparece com o desemprego. No entanto, é possível pedir uma revisão judicial para adequar o valor à nova realidade financeira.

Sim. Mesmo que seja apenas um bem, é necessário o inventário para transferi-lo legalmente aos herdeiros. Se houver consenso entre os herdeiros e não houver menores envolvidos, o inventário pode ser feito de forma extrajudicial, no cartório.

O prazo é de 60 dias a partir do falecimento. Após esse período, pode haver multa sobre os impostos de transmissão de bens (ITCMD), dependendo do estado.